13/02/11

Vamos dar a volta a isto!



E assim regressa a canção de intervenção... para já a nível dos mais jovens (23% de lienciados no desemprego em Portugal)

PARVA QUE EU SOU

Sou da geração sem remuneração/E não me incomoda esta condição/Que parva que eu sou/Porque isto está mal e vai continuar /Já é uma sorte eu poder estagiar/ Que parva que eu sou/ E fico a pensar/ Que mundo tão parvo/ Onde para ser escravo é preciso estudar//Sou da geração "casinha dos pais" /Se já tenho tudo, pra quê querer mais? /Que parva que eu sou/ Filhos, maridos, estou sempre a adiar/ E ainda me falta o carro pagar/ Que parva que eu sou/ E fico a pensar Que mundo tão parvo Onde para ser escravo é preciso estudar //Sou da geração "vou queixar-me pra quê?" /Há alguém bem pior do que eu na TV/ Que parva que eu sou/ Sou da geração "eu já não posso mais!"/ Que esta situação dura há tempo demais /E parva não sou/ E fico a pensar,/ Que mundo tão parvo /Onde para ser escravo é preciso estudar//

http://www.youtube.com/watch?v=f8lo82tXbWU&feature=player_embedded
Em contestação a esta canção, sugiro a leitura de http://www.a23online.com/2011/02/07/a-hipocrisia-dos-cotas-que-se-comovem-com-a-musica-dos-deolinda/ - e dos numerosos comentários, em que participei com a minha opinião.

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