25/04/11

Foi a chamada revolução dos cravos


liberdade

Completam-se 37 anos sobre esse dia glorioso que não se apagará da memória da minha geração. Vivi, nesses anos iniciais, as maiores alegrias cívicas da minha vida. Era o tempo da alegria e da esperança... que o tempo e os homens acabaram por ir desfazendo.

Hoje pouco resta da alegria de então. É que, e lembrando uma velha cantiga da época, «cravo vermelho ao peito / a todos fica bem / sobretudo faz/fez jeito / a certos filhos da mãe». Diria mesmo que a muitos foi fazendo jeito...

Resta-nos ainda a vaga esperança de  que a  indignação se faça, dado que o direito a ela já foi proclamado. E que saiamos uma vez mais, e agora definitivamente, da «austera, apagada e vil tristeza». Ela não é uma fatalidade.

E que novos «filhos da madrugada» venham reacender a chama, como no Canto Moço do Zeca Afonso. 

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